Vai
Caminha sobre as águas
Transforma as tuas mágoas
Em gaivotas azuis sobre o mar
Joga as cinzas, todas as cinzas
Nos túmulos dos verdugos
Que hoje nasceu a paz.
Prende a tua dor entre as ruínas
Ergue duas colunas de vidro entre as colinas
Que nas catedrais em que se enfraquecem os sonhos
Há fortalezas de homens e mulheres oásis.
Deixa que esta nuvem de açucenas
Conduza este corsário que voa
Como galo de rinha em arco e flecha
Porque na fragrância flagrante de teus olhos
Há uma sombra que assombra as minhas pedras.
Levanta
Sob os acordes das trombetas
E na bênção dos seios maternos
Rasga o véu que esconde os teus desejos
Porque as mãos que seguram o medo
Não exorcizarão jamais esta calma assassina.
Caminha sobre as águas
Transforma as tuas mágoas
Em gaivotas azuis sobre o mar
Joga as cinzas, todas as cinzas
Nos túmulos dos verdugos
Que hoje nasceu a paz.
Prende a tua dor entre as ruínas
Ergue duas colunas de vidro entre as colinas
Que nas catedrais em que se enfraquecem os sonhos
Há fortalezas de homens e mulheres oásis.
Deixa que esta nuvem de açucenas
Conduza este corsário que voa
Como galo de rinha em arco e flecha
Porque na fragrância flagrante de teus olhos
Há uma sombra que assombra as minhas pedras.
Levanta
Sob os acordes das trombetas
E na bênção dos seios maternos
Rasga o véu que esconde os teus desejos
Porque as mãos que seguram o medo
Não exorcizarão jamais esta calma assassina.
Aldo Lins
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