quarta-feira, 6 de junho de 2012


BRAVO COMPANHEIRO

A porta estava aberta para os sem nome
Da entrada anunciava-se a longa trincheira
Que por alguns anos foi uma cinza esteira
Para os inquilinos com os seus cognomes.

Nos labirintos teciam-se as armadilhas
As estrelas do Figueiredo se dilatavam
Repleta de deletores que nos escamoteavam
E delatavam nossos sonhos à quadrilha.

Não tínhamos sal, trufas nem frutas
A ferro e fogo cantávamos unidos travessia
 A magia do amor me conduziu à poesia
E na resistência vencemos a força bruta.

Reencontramos-nos hoje e a bem da memória
Lêucio conquistou Flávia uma bela morena
Companheira e luz de Victor Hugo e Lorena
Pérolas deste eterno estudante de história.

ALDO LINS


ALDO LINS, O POETA DA "ALMA DE VIDRO"

ALDO LINS - O POETA DA "ALMA DE VIDRO":

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=61Nup5s71W4