BRAVO
COMPANHEIRO
A porta
estava aberta para os sem nome
Da entrada
anunciava-se a longa trincheira
Que por
alguns anos foi uma cinza esteira
Para os
inquilinos com os seus cognomes.
Nos
labirintos teciam-se as armadilhas
As estrelas
do Figueiredo se dilatavam
Repleta de deletores
que nos escamoteavam
E delatavam
nossos sonhos à quadrilha.
Não tínhamos
sal, trufas nem frutas
A ferro e
fogo cantávamos unidos travessia
A magia do amor me conduziu à poesia
E na resistência
vencemos a força bruta.
Reencontramos-nos
hoje e a bem da memória
Lêucio
conquistou Flávia uma bela morena
Companheira e
luz de Victor Hugo e Lorena
Pérolas
deste eterno estudante de história.
ALDO LINS
Um comentário:
cara, não por ser também de cajaz eiras, nem por ter em certo período da minha vida de estudante universitário, cruzado com você nos meios universitários pessoenses. Não por nada disso, mais pelo fato de dizer que sou um admirador do seu trabalho aí no Recife. Através do blog: cajazeirasdeamor.blogspot.com fui o primeiro à apresentar a sua poesia a cidade de Cajazeiras - Depois das matérias por min poblicada no referido blog, outros blogs da cidade, reproduziram as mesmas.
abraços, cleudimar.
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