quarta-feira, 6 de junho de 2012


BRAVO COMPANHEIRO

A porta estava aberta para os sem nome
Da entrada anunciava-se a longa trincheira
Que por alguns anos foi uma cinza esteira
Para os inquilinos com os seus cognomes.

Nos labirintos teciam-se as armadilhas
As estrelas do Figueiredo se dilatavam
Repleta de deletores que nos escamoteavam
E delatavam nossos sonhos à quadrilha.

Não tínhamos sal, trufas nem frutas
A ferro e fogo cantávamos unidos travessia
 A magia do amor me conduziu à poesia
E na resistência vencemos a força bruta.

Reencontramos-nos hoje e a bem da memória
Lêucio conquistou Flávia uma bela morena
Companheira e luz de Victor Hugo e Lorena
Pérolas deste eterno estudante de história.

ALDO LINS


Um comentário:

Francisco Cleudimar F. de Lira disse...

cara, não por ser também de cajaz eiras, nem por ter em certo período da minha vida de estudante universitário, cruzado com você nos meios universitários pessoenses. Não por nada disso, mais pelo fato de dizer que sou um admirador do seu trabalho aí no Recife. Através do blog: cajazeirasdeamor.blogspot.com fui o primeiro à apresentar a sua poesia a cidade de Cajazeiras - Depois das matérias por min poblicada no referido blog, outros blogs da cidade, reproduziram as mesmas.

abraços, cleudimar.