segunda-feira, 13 de junho de 2011



Havia noites em que
A porta ficava aberta,
E podíamos vislumbrar
Na penumbra
A cidade mergulhada na neblina.
Havia noites em que
A porta aberta
Saíamos na chuva
Pelas ladeiras de Olinda.
Havia noites
Em que a tristeza
Era uma mera Lembrança,
Perdida
Nos confins da infância,
Entre mangueiras
E atiradeiras.
Havia noites
Em que pairava
Como uma gaivota,
A eternidade do momento.

Carlos Maia

Um comentário:

Carlos Maia disse...
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